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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

http://blogdaana.wordpress.com/2008/12/05/um-texto-sobre-diluvio/

Um texto sobre “dilúvio”
Dezembro 5, 2008

Amados,

tenho mantido contato com uma irmã de Blumenau, e ela me mandou um texto interessante sobre a visão que o conselho de pastores da cidade tem recebido sobre o “dilúvio” que atingiu aquela região. Compartilho com vocês…

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Graça e paz, irmãos

Hoje é o quarto dia consecutivo de sol, contrariando as previsões meteorológicas! Isso ajuda bastante na limpeza da cidade, porém em alguns lugares ainda há até um metro e meio de lama. As máquinas não conseguem fazer um trabalho mais rápido enquanto não secar.

Das mil e oitocentas ruas da cidade, mais de oitocentas foram danificadas e ainda há trezentas totalmente bloqueadas. O Exército continua controlando o acesso às áreas de risco. Trinta e cinco por cento do território da cidade é agora considerado área de risco. Sessenta por cento das áreas desocupadas não poderão mais ser ocupadas. Os abrigos estão lotados ainda (escolas, igrejas, creches, centros sociais). As pessoas não têm para onde ir, pois perderam suas casas, móveis, mas também o terreno; diferente das outras enchentes que, após baixarem as águas, todos retornavam às suas próprias casas e a vida voltava ao normal.

Alguns conseguiram lugar em casas de familiares, parentes e amigos, ou conseguiram alugar as últimas casas e apartamentos disponíveis. Agora não há mais casas para alugar. Os que estão nos abrigos terão que ficar lá até que novas casas sejam construídas. Muitas pessoas estão indo embora da cidade, voltando para suas cidades de origem, pois ficaram traumatizadas com a tragédia e também porque não têm mais moradia.

O fornecimento de água e energia elétrica, aos poucos, vai voltando ao normal. Em alguns lugares nasceram verdadeiros rios que ainda correm pelo meio das ruas e estradas. A revista Veja usou o termo “dilúvio” para denominar o acontecido. Agora temos uma pequena noção do que significa um dilúvio. O fenômeno climático que causou o que está sendo considerada a maior catástrofe natural do Brasil não pode ser explicado. Explica-se como aconteceu, mas não o porquê. Foi simplesmente um mistério!

“As águas te viram, ó Deus, as águas te viram, e tremeram; os abismos também se abalaram” (Sl. 77:16).

Pouco mais de uma semana depois, o Conselho de pastores da cidade, criou um comitê de técnicos para elaborar um projeto de construção de casas populares. A prioridade emergencial do poder público, agora, é a recuperação da malha viária.

Os pastores, conscientes de seu papel profético e sacerdotal, têm a grande oportunidade de se posicionarem como pastores de uma cidade e não mais de uma igreja local.

Quero compartilhar algumas leituras que temos feito no reino espiritual:

* “Esta é a cidade alegre, que habita despreocupadamente, que diz no seu coração: Eu sou, e não há outra além de mim; como se tornou em desolação, em pousada de animais! Todo o que passar por ela assobiará, e meneará a sua mão” (Sf. 2:15). Quebrou-se um paradigma em Blumenau. Pensava-se que os lugares altos fossem seguros. Os que correram para lá foram soterrados. O único lugar seguro é a Rocha, Cristo. Estar nEle é ouvir a Sua palavra e obedecer (Mt.7:24-27). Lugar alto significa soberba e idolatria (egoísmo, materialismo, avareza, auto-suficiência…). O Senhor derrubou os altares, os ídolos do coração. Jesus disse: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo.12:32). O lugar alto é a cruz, maior expressão de entrega, renúncia, amor, misericórdia, compaixão… Este é o estilo de vida que Deus espera de nós.



* As águas abalaram as estruturas e as casas caíram. Casa é Igreja. As estruturas da religiosidade, tradicionalismo e humanismo precisam cair! A Igreja de Jesus tem uma estrutura. Aquele que a fundou e disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela, estabeleceu uma estrutura: doze discípulos, que os chamou apóstolos, e disse: “Ide, fazei discípulos de todas as nações…”. Esta é a única estrutura e modelo - discipulado, relacionamento, aliança, autoridade, submissão, serviço, amor, cuidado, pastoreio…



* “Porque eis que o SENHOR está para sair do seu lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra. E os montes debaixo dele se derreterão, e os vales se fenderão, como a cera diante do fogo, como as águas que se precipitam num abismo” (Mq.1:3,4). Os montes, literalmente, se derreteram! Assim também nosso coração se derrete diante do Senhor para nos arrependermos de nossas iniqüidades e dureza de coração, que se manifesta na divisão, competição, invejas, maledicência e, principalmente, no desprezo às vidas que estão morrendo sem Jesus.



* Há muito tempo oramos e cantamos pedindo chuva de avivamento! O Senhor nos mostrou que a chuva não apenas rega a terra para produzir fruto, mas também vem para destruir, trazer juízo, correção aos homens. Para construir o novo é preciso destruir o que é velho, nossos paradigmas de pensamento, religiosidade, justiça própria, indiferença, comodismo, conforto. “Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva, a qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente. Porventura pode alguém entender as extensões das nuvens, e os estalos da sua tenda?… Com as nuvens encobre a luz, e ordena não brilhar, interpondo a nuvem. O que nos dá a entender o seu pensamento, como também ao gado, acerca do temporal que sobe. Sobre isto também treme o meu coração, e salta do seu lugar… Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não podemos compreender… Também de umidade carrega as grossas nuvens, e esparge as nuvens com a sua luz. Então elas, segundo o seu prudente conselho, se espalham em redor, para que façam tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra. Seja que por vara, ou para a sua terra, ou por misericórdia as faz vir” (Jó 36:27-29, 32-33; 37:1,5, 11-13)



* Esta chuva não foi normal, mas misteriosa, inexplicável, espantosa e voltou a atenção de todo o Brasil a nós – “E tornarei a terra em desolação e espanto e cessará a soberba do seu poder; e os montes de Israel ficarão tão desolados que ninguém passará por eles (Ez. 33:28). Todavia, o Senhor também fará algo maravilhoso aos olhos de toda a nação. Ele fará um mistério espiritual, algo inexplicável e despertará um avivamento sem precedentes. Será um outro espanto – “E o SENHOR nos tirou do Egito com mão forte, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres (Dt. 26:8);
* Aquela cidade alegre, que festejava em suas festas de chope, terá uma nova alegria. E isto será notório a todos!



* “Naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com as quais te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na tua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo… Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te, e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém. O SENHOR afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o SENHOR, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum. Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos. O SENHOR teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf. 3:11, 14-17).



Ap. Edson Luiz Mesquita

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