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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Desafiando gigantes


Mesmo quem não entende nada de futebol americano, pode se emocionar com essa produção que tem um tema universal que, aplicado ao esporte, consegue angariar um bom apelo.
Trata da história de um técnico de futebol americano de uma escola que, em seis anos, jamais conseguiu levar seu time a um campeonato vitorioso.
Se sua vida profissional não vai nada bem, não é muito diferente com a sua vida pessoal. Assim, com todos os aspectos da sua vida lhe dando insatisfação, a idéia de desistir do esporte lhe parece mais tentadora do que jamais pareceu.
Mas quando um estranho visitante chega ao local, sua visão começa a mudar, já que o homem começa a mostrar ao técnico que o poder da fé poderá ser a sua salvação, e a perseverança poderá lhe dar a chave para vencer.
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Vovó Lourdes

Maria de Lourdes Barbosa de Oliveira,tinha 79 anos,5 filhos,16netos,3bisnetos...
Os números refletem a história de quem não sabia lidar com eles.
Dona Lourdes,ou Vó Lourdinha, era semi analfabeta, mas sabia falar coisas que tocavam ao coração.

Mineira, nasceu na cidade de Ervália, onde morou grande parte da vida...
Alegre e determinada, ela cozinhou por anos nas mesmas panelas, que quando furavam, de tanto serem gastas, ela colava com durepoxi...
Também nunca entendi por que ela andava com aquele rádio de pilhas a tira-colo, sempre atenta aos resultados do jogo do bicho, um de seus poucos vícios.


Agora, virtudes ela tinha aos montes: fazia o melhor café e o melhor feijão do mundo, me escutava quando ninguém queria me ouvir, e entendia o que ninguém entendia em mim. Defendia me netos como uma leoa a defender as crias e amava aos filhos como quem ama o que se pode perder.

Casou aos 18 anos com o vovô Tota...Que morreu qdo eu era bebê...

Um dia, minha vó falou: "meu maior sonho é ter meu pedacinho de terra, para viver. Mas a única terra que eu terei será a minha cova".

Há 6anos, perdi a Vó Lourdes.
Ela está enterrada no Cemitério em Ervalia MG...

A Vó foi e nunca mais voltou. Algumas vezes eu esqueço que ela foi e acordo para pedir o cafuné dela.
Ela não está lá mais. Mas sua canequinha ainda está.
Se eu pudesse eu trocava o melhor cafuné do mundo pelo cafuné dela.

É, Vó, pena que o durepoxi tampa os buracos das suas panelas, mas não tampam os buracos que a vida deixa em nossos corações.
Um dia a gente se encontra e pode me esperar, com um copo de café e um pao de queijo na mão, e se prepara porque a gente vai bater papo até o dia amanhecer como nos velhos tempos...