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sábado, 18 de abril de 2009

"Qual é o fim supremo e principal do homem?"

Escrito por Andre Leandro vulgo Lele...


Essa é a primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster e do Breve Catecismo. A resposta segundo o catecismo é :“O fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.” (Rom. 11:36; 1 Cor. 10:31; Sal. 73:24-26; João 17:22-24)

A pergunta poderia ser formulada da seguinte forma: “Para quê Deus criou o homem?”. A resposta seria a mesma, “para que o homem O glorifique e O goze para sempre”. Do ponto de vista humano, a resposta do catecismo seria muito agradável e confortável, se tivesse ficado apenas no “gozá-lo para sempre”.

Embora essa questão passe muito despercebida por alguns cristãos, descobri nela o ponto central da minha fé. Simplesmente porque ela coloca a minha existência fundamentada na glória de Deus. O fato de existir para glorificar a Deus põe a baixo todas as minhas tentativas de felicidade terrena e desligada da presença de Deus. Põe a baixo toda a minha felicidade fundamentada no conforto e sucesso pessoal. Deus nos criou para a sua glória, e isso continua sendo verdade mesmo quando aparentemente possamos perder a esperança de viver.

Em alguns momentos nossa fé precisa ser apurada pelo fogo, para realmente termos convicções sobre a veracidade e firmeza dela. Só tomamos consciência se de fato cremos no que dizemos que cremos, quando da confiança nessas verdades depende a nossa vida.

“É fácil dizer que você acredita que uma corda seja forte e segura, enquanto a está usando apenas para amarrar uma caixa; mas imagine que deva dependurar-se nessa corda sobre um precipício. Será que não iria primeiro descobrir o quanto na verdade confia nela?” C.S. Lewis

Aprender a glorificar a Deus em toda e qualquer circunstância é algo muito profundo. E muito doloroso, quando as circunstâncias em que nos encontramos, não são assim, digamos, tão favoráveis assim. Embora doloroso, assim e somente assim, poderemos alcançar a plena felicidade. Plena, porque nem mesmo as circunstâncias, ou “o mundo caindo sobre nossas cabeças” são capazes de tirar o nosso gozo de glorificar a Deus.