Total de visualizações de página

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Só mesmo Deus...

Apelei geral...Tinha gente em varios lugares orando por minha vida neste domingo...
E nao podia ter recebido milagre maior:me emocionar de verdade na presença de Deus depois de tanto tempo...
Hoje foi mto diferente em tudo...Qdo pisei na pórta da igreja eu vi que nao seria igual aos outros dias...
sabe vc poder olhar no rosto das pessoas como a Rose do Lavajato e ve la intercedendo por mim...

Nao tem preço isto ...

O culto foi todo maravilhoso...Falamos do congresso dos homens que começa na sexta e intimei os surdos a estarem presentes...
E conversei com Patricia em sinais...Fechei a boca e disse a ela que sói falaria com ela em Libras pra ela poder perder o medo de interpretar...

Cara foi mto bom...e coloquei em pratica algo que Max sugeriu: na hora do aperto feche os olhos e deixe fluir...Foi demais...

Agora qto a vc precisamos conversar pessoalmente e ver o que pode ser feito com o pc...Nao quero mais perder tempo na net...Mesmo nao vendo sites adultos pq estando na net nao tenho tempo pras coisas de Deus...

Como te falei devo me mudar em breve e la nem sei se vai ter net...Eh provavel que nao...

Moço queria te agradecer por tudo...Por sua amizade e cumplicidade...
Eu te amo mto e posso dizewr que sem vc as coisas seriam mto mais dificeis...

O bom de nossa amizade é que nao precisamos de mascaras...Vc me conhece e eu te conheço...
Pra vc eu nao preciso medir palavras,nem parecer forte...Posso ser eu...

Eu te amo moço e lembre se de que sempre estarei aqui pro que precisar...

Bjo no seu coraçaO

Paulo José

domingo, 26 de julho de 2009

Ame ou odeie

O chef mais polêmico do país, Laurent Suaudeau, diz que cansou dos clientes (endinheirados) paulistanos, reclama das escolas de gastronomia e só vê exagero no “glamour” da profissão


Por Marta Barbosa e Horst Kissmann

Com 50 anos de idade, os últimos 17 vividos na cidade de São Paulo, o francês Laurent Suaudeau está pronto para dizer adeus à capital gastronômica do país. Desde 2004 sem restaurante (ele mantém uma escola no bairro dos Jardins e uma sorveteria, a Vipiteno, na zona sul paulistana), o mais polêmico dos chefs (e um dos mais admirados também) diz que cansou das exigências estapafúrdias de clientes endinheirados.

Cansou também do excesso de glamourização na carreira, da formação profissional dos dias de hoje e da falta de engajamento dos colegas. É por essas e outras que Laurent, um dos mais importantes nomes da gastronomia francesa no Brasil, prepara as malas para morar no interior do Estado. “Quero uma casa no campo – e um restaurante também.”

Prazeres da Mesa – O que é ser chef?
Laurent Suaudeau – O ofício do chef de cuisine é uma arte, como a de um pintor ou de um escultor. Só tem uma diferença: esses últimos podem refazer suas obras, se quiserem. Nossa área não admite isso. O gostar, ou não gostar, é imediato. Por isso, ser chef é extremamente estressante, ainda mais com esse glamour exagerado. A vida real não é mostrada ao jovem, o que é perigoso. Basta ver como envelhecem e se desgastam rapidamente os chefs que despontam no mercado.

Mas, hoje, estudar gastronomia é um luxo, certo?
Sem dúvida. Não só no Brasil, mas em outros países, como a França, que abandonaram a figura do mestre no aprendizado. As escolas criam cursos e mais cursos, mas nem sempre com as ferramentas adequadas. Outro dia, li numa pesquisa que 88,8% dos alunos formados nessa área saem do mercado em menos de dois anos. Ainda acredito nas escolas, até porque tenho uma, mas penso que elas precisam estar mais próximas do mercado, do restaurante, estabelecendo estágios e possibilidades reais.

Qual é o modelo ideal de ensino?
Ele não existe. Esse modelo existiu por volta do século XIX, na França, quando foi criada uma parceria corporativa entre os órgãos educadores e os estabelecimentos. O ideal seria que houvesse um grupo de restaurateurs apto a receber os jovens chefs e treiná-los, mas aí é que está a dificuldade. Ninguém quer compartilhar nada. Cada um quer defender apenas o seu. Podem até me chamar de ultrapassado, mas danem-se! Parto do princípio de que, para olhar o futuro, é necessário antes observar o passado. Antes, o aluno recebia uma formação por três anos, sempre acompanhado de seu mestre – hoje, não posso opinar sobre o que meu funcionário fará depois que ele sair do restaurante. Sem dúvida, a formação não pode ocorrer em apenas dois anos, talvez em cinco. Se você olhar para a civilização grega, em que um cozinheiro se formava em seis anos, verá que as aulas incluíam astrologia, correntes das águas, plantações etc. Talvez o conceito sloowfood na Itália siga um modelo mais razoável.

No que a glamourização da profissão interfere?
Acho que essa glamourização é resultado da falta de boa formação. Você pode perceber na história de países como Alemanha e França, onde as artes sempre estiveram muito presentes, existe um caminho de aprendizagem relacionado à figura do mestre que hoje se encontra praticamente inatingível.

Quais chefs brasileiros merecem destaque, atualmente?
Gosto muito da Teresa Corção, do restaurante Navegador (RJ) – para mim, ela é o exemplo de pessoa ponderada e engajada. A Maria do Céu Athayde, de Manaus, também não fica atrás. Sabe do que fala e conhece profundamente a cultura amazonense. Acho que muitos cozinheiros desejam fazer um trabalho como o delas, mas falta-lhes coragem, talvez por causa da preocupação comercial atrelada ao ofício.

Você não inclui nesse grupo chefs como Claude Troisgros, Emmanuel Bassoleil e Alex Atala?
Eu não citei esses porque já são tarimbados e todos sabem que são bons. Cada um coloca um pouco de sua personalidade em seu trabalho e quem se beneficia com isso é o mercado. Só tenho a bater palmas.

Você cansou de restaurante?
Na cidade de São Paulo, sim. Embora goste do aspecto dinâmico da capital, esse ambiente agressivo me fez perder o interesse. Meu sonho desde os 16 anos era ter um local onde pudesse passar conhecimento – minha profissão é essa. Outra coisa que me desagrada é encarar um cliente com poder de compra que, por ter dinheiro, acha que tenho de servir o que ele quer. Isso realmente me chateou muito nos últimos anos. Teve uma vez que eu não estava nada bem, com problemas sérios na família, e um cliente encheu tanto o saco por causa de um prato que eu saí da cozinha disposto a responder as queixas com um murro. Só na hora percebi que o cara tinha o dobro do meu tamanho. Ainda bem que a brigada me segurou.

E quais os planos do chef Laurent?
No próximo ano, eu me mudo para o interior, para a Fazenda Boa Vista, perto de Porto Feliz (cidade a 132 quilômetros de São Paulo). Trata-se de um investimento da JHSF, junto com o Grupo Fasano, onde montarei o restaurante Laurent bem perto da Mata Atlântica. Serão apenas 50 lugares. Espero que o ambiente mais tranqüilo afaste os clientes chatos que me fizeram desistir de São Paulo. Quanto à minha escola, talvez vá para lá, mas isso ainda não está certo.

Talvez você seja o chef mais citado por outros chefs, para o bem e para o mal. A maioria cita a arrogância como uma característica sua.
Acho que essa imagem surgiu quando eu ainda tinha meu restaurante e decidi não servir refrigerante. Fui apontado como maluco, mas eu estava certo. Veja que hoje Prazeres da Mesa tem um caderno voltado para o mundo do vinho e não para o de refrigerante, o que prova que não sou tão retrógrado assim. Certamente, chateei muita gente. No Brasil, quando você defende alguma posição é considerado arrogante. Não sou arrogante! Sou uma pessoa que expõe suas idéias – às vezes, até demais, sem calcular as conseqüências. Bem, sou francês e, no meu país de origem, a reflexão faz parte de cada um. Venho de uma família de operários metalúrgicos, e a biblioteca de meu pai era enorme. Como diria meu mestre Paul Bocuse, sou um rebelde.

Onde você leva sua esposa para jantar?
Normalmente, jantamos em casa. Ela gosta que eu cozinhe. Mas quando saímos, evito lugares badalados e prefiro restaurantes mais simples, com comida bem-feita. A última vez, fomos ao Beco do Bartô (que fica no bairro paulistano Paraíso), onde tenho bons amigos. Já me “abrasileirei” bastante, agora gosto de algo mais informal, para relaxar. Lá fora, na França, procuro os bistrôs.

E você é reconhecido por aqui?
Geralmente, sim.

E, sobre os pratos. você emite opinião?
Na hora, nunca! Não tenho a pretensão de ser perfeito. Já errei muito. Mas se o chef quiser saber minha opinião depois, tenho prazer em conversar.

Qual a sua visão sobre a cozinha molecular?
Acho que ela veio para ajudar. É uma ótima maneira para aprofundar o conhecimento sobre a transformação que ocorre no alimento e em seus nutrientes, além dos benefícios que trazem para a saúde alimentar. Ou seja, une cada vez mais o papel do chef e o conhecimento científico. Isso não quer dizer que ele se tornará um cientista. Cozinheiro tem de ser cozinheiro. Mas, olhe lá, nada de chamar isso de desconstrução – temos de tirar essa palavra do dicionário gastronômico.

Existe harmonia entre esse tipo de cozinha e a tradicional francesa?
Mas é obvio que sim, sempre teve. A cozinha molecular sempre existiu, talvez tenha sido pouco estudada. Certo dia, em um debate, levei um livro do século XVII, de La Varenne, que já mencionava a criação de geléia colorida utilizando o extrato de beterraba e a clorofila. Já Antonin Carême dizia, por volta do século XIX, que entendia a importância de uma cocção demorada em temperatura mais baixa para destruir as moléculas das farinhas. Talvez Carême não tivesse como explicar esse fenômeno cientificamente, mas que ele já existia, existia. Mas, cuidado! Não podemos formar um cozinheiro somente com essas bases “ditas modernas”. Antes de mais nada, ele tem de saber fritar ovos, varrer a cozinha, lavar panelas.

E qual é a tendência?
É inegável que a tecnologia veio para ajudar. Cada vez mais é necessário contarmos com produtos de altíssima qualidade. Um peixe deve ser um peixe, uma carne deve ser uma carne. Nada de trocar os gostos ou as texturas.

Mas com o futuro batendo à porta, é verdade que você prefere cozinhar com colher de pau?
(Risos) É verdade! Não sei se a fiscalização sanitária vai me perturbar, mas tenho uma colher de pau desde 1981 e quero ser enterrado com ela. Acho que a madeira é natureza e tem muito mais a ver com o ato de cozinhar, se comparada com um produto de origem química. Sinto-me bem ao trabalhar com ela, não sei explicar por quê.

sábado, 25 de julho de 2009

É melhor permitir que a pessoa saiba

1º ANO DO COLEGIAL
Enquanto sentado na aula de inglês, eu admirava a garota ao meu lado.
Ela era a minha tão chamada "melhor amiga".
Eu admirava seu lindo cabelo longo e sedoso, e desejava que ela fosse minha.
Mas ela não me via com estes olhos, e eu sabia disso.
Depois da aula, ela veio em minha direção e me pediu pelas minhas anotações,
pois tinha perdido a aula passada, e eu as entreguei a ela.
Ela disse "obrigada" e me deu um beijo na bochecha.
Eu queria dizer a ela...
eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos,
eu a amo mais sou muito tímido, e não sei porquê.

2º ANO DO COLEGIAL
O telefone tocou.
Do outro lado da linha, era ela.
Ela estava em prantos,murmurando continuamente sobre seu coração que fora partido por seu amor.
Ela me disse que fosse ve-la porque ela não queria ficar só, então eu fui.
Assim que me sentei ao seu lado no sofá, eu me fixei em seu suave olhar,desejando que ela fosse minha.
Após duas horas, um filme da Drew Barrymore, e três sacos de salgadinhos, ela decidiu ir dormir.
Ela olhou pra mim e disse "obrigada" e me deu um beijo na bochecha.
Eu quero dizer a ela...
eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos, eu a amo mais sou muito tímido, e não sei porquê.

3º ANO DO COLEGIAL
Na véspera do baile de formatura ela foi até o meu armário.
"O meu par está doente", ela disse; e ele não vai melhorar.
Eu não tinha companhia, e na 7ªsérie,
fizemos um pacto que se nenhum de nós tivéssemos companhia para o baile,
iríamos juntos como "melhores amigos".
Então fomos.

NOITE DO BAILE
Após tudo ter terminado, eu estava em pé, parado, na porta da casa dela!
Eu a fitei enquanto ela sorria pra mim e me fitava com seus olhos de cristal.
Eu quero que ela seja minha,
más não pensa em mim dessa forma, eu sei disso.
Então ela disse "Foi o melhor momento da minha vida, obrigada! "
e deu-me um beijo na bochecha.
Eu quero dizer a ela, eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos,
eu a amo mais sou muito tímido, e não sei porquê. ,

DIA DA FORMATURA
Um dia passou, depois uma semana, depois um mês.
Antes que eu pudesse piscar era o dia da formatura.
Eu olhei enquanto seu corpo perfeito flutuava como um anjo até a plataforma para pegar seu diploma.
Eu queria que ela fosse minha, más ela não me via dessa forma, e eu sabia disso.
Antes que todos se dirigissem aos seus lares,
ela veio até mim em seu traje de formanda, e chorou enquanto eu a abraçava.
Então ela levantou sua cabeça de meu ombro e disse, "Você é meu melhor amigo, obrigada"
e deu-me um beijo na bochecha.
Eu quero dizer a ela, eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos,
eu a amo mais sou muito tímido, e não sei porquê.

ALGUNS ANOS DEPOIS
Agora eu estou sentado no banco da igreja.
Aquela garota está se casando agora.
Eu a vi dizer "sim" e seguir em frente, rumo a sua nova vida, casada com outro homem.
Eu queria que ela fosse minha, más ela não me via dessa forma, e eu sabia disso.
Mas antes que ela partisse, ela veio até mim e disse "Você veio!!!!!!".
Ela disse "Obrigada" e beijou-me a bochecha.
Eu quero dizer a ela, eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos,
eu a amo mais sou muito tímido, e não sei porquê.

FUNERAL
Anos se passaram, e eu olho para o caixão de uma garota que costumava ser minha "melhor amiga".
Na cerimônia, leram a entrada do diário dela, escrito na época do colegial.
Isto foi o que leram:

Eu o admiro desejando que ele fosse meu,
más ele não me vê dessa forma, e eu sei disso.
Eu quero dizer a ele,
eu quero que ele saiba que não quero que sejamos apenas amigos.
Eu o amo mais sou muito tímida, e não sei o porquê.
Eu queria que ele me dissesse que me ama!!!!
Eu queria também...
Eu pensei pra mim, e Eu chorei.

Eu te amo Eu te amo Eu te amo Eu te amo Eu te amo Eu te amo Eu te amo
Se você ama alguém,
então deixe que a pessoa saiba,
antes que seja tarde demais.
É melhor permitir que a pessoa saiba...

OS DEZ MANDAMENTOS DO BARMAN





I - O BARMAN É UM ARTISTA, E A COQUETELARIA É UMA ARTE, BASEADA NA MISTURA DE ESPÍRITO, SABOR, AROMA, COR E ALEGRIA.



II - A MISSÃO DO BARMAN É ALEGRAR SEUS AMIGOS E CLIENTES, E NUNCA EMBRIAGÁ-LOS.



III - FAÇA DO CLIENTE SEU AMIGO, E NÃO DO AMIGO APENAS MAIS UM CLIENTE.



IV - NUNCA OFEREÇA UMA BEBIDA SEM MISTURÁ-LA COM UM SORRISO.



V - O BARMAN É O PROFISSIONAL QUE TUDO VÊ, TUDO ESCUTA, MAS NADA SABE DE SEUS AMIGOS.



VI - SEJA O MAIS LIMPO, O MAIS ELEGANTE, O MAIS CORDIAL, O MAIS FINO, EM TODOS MOMENTOS E LUGARES.



VII - NÃO FAÇA TRAPAÇAS COM AS BEBIDAS, NEM BRINQUE COM A CONFIANÇA DE SEUS AMIGOS, SIRVA PARA ELES SEMPRE O MELHOR.



VIII - SEJA PACIENTE COM SEUS AUXILIARES, ENSINE O SEU OFICIO COM AMOR E NUNCA OS ENGANE.



IX - MANTENHA ACESA A CHAMA DA SOLIDARIEDADE PROFISSIONAL E NÃO PERMITA QUE NINGUÉM A QUEBRE EM MOMENTO ALGUM.



X - SINTA O ORGULHO DE SER BARMAN, MAS FAÇA POR MERECER SER CHAMADO DESTE TÍTULO.

SANTIAGO POLICASTRO – PICHIN



DIGNIDADE NÃO CONSISTE EM POSSUIRMOS HONRARIAS, MAS EM MERECÊ-LAS.

ARISTÓTELES – PENSADOR GREGO

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DIA DO AMIGO



Durante toda minha vida,
muitas pessoas passaram por mim,
dia após dia.
Mas somente algumas dessas pessoas,
ficarão para sempre em minha memória.

Essas pessoas são ditas amigas,
e as levarei para sempre em meu coração,
às vezes pelo simples fato de terem
cruzado meu caminho,
às vezes pelo simples fato de terem dito
uma única palavra de conforto quando eu precisei.
Às vezes por ter me dado um minuto de sua atenção,
e me ouvido falar de minhas angústias,
medos, vitórias, derrotas...

Às vezes por terem confiado em mim,
e me contado também seus problemas,
angústias, vitórias, derrotas...
Isso é ser amigo: é ouvir, é confiar, é amar.
E amigos de verdade,
ficam para sempre em nossos corações,
assim como as pegadas na alma, que são indestrutíveis.

À você meu amigo:
você é muito especial e importante para mim.
Eu te adoro muito.
Sua amizade para mim tem um valor enorme,
e nada que eu possa dizer à você,
pode ser tão especial ou mais significativo
do que sua amizade para mim.

Feliz Dia do Amigo!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Nao de ouvidos ...

Só dê ouvidos a quem te ama. Outras opiniões, se não fundamentadas no amor, podem representar perigo. Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida. É especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.

Tem gente que gosta de fazer a vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula, multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer.

Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.

Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.

Quero viver para fazer esquecer... Queira também. Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto. Não desista também. Há mais beleza em construir que destruir.

Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito.