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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Deixando ir mesmo estando junto...

Passamos a vida toda ouvindo que namorados vêm e vão, mas os amigos ficam. Parece até que os amigos são o prêmio de consolação que a vida nos dá, por sofrermos tanto.
Mas um triste belo dia descobrimos que não, os amigos também vão. E se não quisermos acompanhá-los ao destino para o qual eles caminham é preciso deixá-los ir.
Terminar uma amizade é como romper um namoro: é preciso esquecer os bons momentos, as boas risadas, os abraços, as provas de lealdade, abafar o amor ainda latente, e pensar somente no fato concreto de que não dá mais certo. Aqueles 15 minutos de alegria diária que a amizade provoca não compensam as outras 23 horas e 45 minutos de problemas e brigas nas quais ela resulta.
Quando uma amizade está cheia de interrogações é preciso colocar um ponto final e arrancar o restante da página, para ninguém mais escrever.
Quando um amigo não confia mais em você é preciso que você confie em você e o deixe ir.
E não há nada mais egoísta do que insistir no que não dá certo apenas para não perder. Não seja covarde, busque o novo! Perca e se reencontre. Liberte seu amigo, torça pela felicidade dele e para que ele consiga com outro alguém ter uma amizade saudável como a que vocês não conseguiram ter.
Apoie-se nos seus outros amigos, disfarce o choro, e deixe aquele amigo ir, pelo bem de todos. E se um dia te perguntarem sobre aquele amigo, responda "sim, nós fomos felizes juntos, um dia".
E enquanto uma parte dos amigos ainda se lembrar vocês estarão juntos de alguma forma, mais distante, mas não menos bonita.


"Tive tempo de refletir sobre a natureza das coisas e de como algumas pessoas podem nos ser tão necessárias um dia e sumirem no dia seguinte... não era para durar?"

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